
"E de um sonho ele nasceu..."Continuando nossa "expedição" pela cidade de Tiradentes, hoje vou falar sobre o restaurante escolhido para fechar a nossa noite de sábado.
Conforme falei no post anterior, nós chegamos à cidade e ficamos passeando direto, descobrindo lugares. Não paramos para descansar e só fomos para a pousada à noite, para dormir. Assim sendo, depois do almoço nós voltamos a andar por Tiradentes e só parávamos para entrar nas lojinhas charmosas e cheias de atrativos, das quais eu e Karlinha voltamos cheias de coisinhas e coisonas!
Já havia escurecido e resolvemos parar para comer alguma coisa antes de ir descansar... Passamos em frente a alguns estabelecimentos, mas o Templário nos chamou a atenção. Estava relativamente cheio, mas ainda tinha algumas mesas livres na parte de fora, que era exatamente o que procurávamos.

Nos sentamos e ficamos sabendo que iria rolar uma música ao vivo. A noite estava bastante agradável, com o clima ameno e pudemos descansar as pernas. Para falar a verdade nem estávamos com fome, mas resolvemos pedir alguma coisa para evitar que mais tarde, na pousada, o estômago roncasse.
Ficamos um pouco na dúvida, mas finalmente nos decidimos pela Calabresa ao Bracaleone (calabresas aceboladas grelhadas, acompanhadas de provolone derretido), uma porção de fritas e outra de iscas de peixe empanadas no gergelim, acompanhadas de molho Thai (molho tailandês agridoce, levemente apimentado).
A música começou e o talentoso cantor tocava bossa nova e MPB. Estava muito bom e o local começou a encher, já que os turistas deixaram para vir bem mais tarde, e logo já não havia mais onde sentar. Do lado de fora via-se a decepção das pessoas que não conseguiram um lugar. Tiradentes conta com muitos restaurantes, mas este era um dos mais cheios, já que o cardápio é bem variado e a localização é ótima.

Enquanto esperávamos, questionei ao atencioso garçom (do qual ficarei devendo o nome) a respeito do nome do local. Ele disse que o nome do restaurante viera de um sonho que o dono teve com os Cavaleiros Templários. Ele nos contou também que a casa já existia, se não me engano, como uma chocolateria, que depois virou uma petisqueria. Depois deste sonho, o dono resolveu mudar o local e transformá-lo num restaurante. Assim, a casa foi fechada para reforma e em uma semana tudo estava pronto.
O interessante é que o restaurante não tem nenhuma referência aos templários além do nome. A parte de dentro da casa tem uma enorme pintura de anjos no teto, e lembra um pouco uma taverna. Mas é só.
Voltando ao que interessa, a calabresa já havia sido servida e devorada junto com as fritas, mas nada das iscas de peixe chegarem. Até brincamos que o garçom tinha saído para pescar o peixe, já que ele também tinha dado uma sumida. Quando ele voltou, disse que o prato já estava vindo, e desculpou-se informando que a cozinha estava cheia de pedidos, o que estava causando a demora.

Quando chegou, achamos o visual bem curioso, mas o que nos chamou mesmo a atenção foi o tanto que estava bom. O peixe empanado no gergelim estava muito saboroso e o molho Thai harmonizou perfeitamente com o prato. Sozinho ele já era gostoso, mas junto com o peixe ficou nota 10!
O papo estava ótimo, a música de primeira qualidade, mas estávamos cansados e resolvemos ir embora. Afinal, o dia seguinte ainda nos reservava muitas surpresas e tínhamos que descansar. Mas no próximo post eu volto a falar um pouco mais de Tiradentes.
Serviço:
- Endereço: Largo das Forras – Tiradentes
2 comentários:
Nossa!! Esse peixe estava bom mesmo! Lugar bacana esse Templário, gostei mesmo. :)
Também não lembro o nome do garçom, mas acho que era Belúcio... ou Guinaldo! rsrsrs
Abs,
Gui
Muito bom! Valeu pela indicação!
Postar um comentário