9 de abril de 2015

Press Start - Fist of Awesome

Press Start - Fist of Awesome

Seu nome é Tim Burr. Confundem-no com um hipster pedante por causa da barba e da camisa xadrez, mas ele é um autêntico lenhador que mora em uma casa de madeira na floresta e gosta de David Bowie. Ah, ele gosta de cachorros também.

"Vamos comemorar como se fosse 1969!", ele anuncia aos amigos e familiares, quando a terra começa a tremer e um estrondoso barulho rasga o céu. No instante seguinte, todos desapareceram e ele está sozinho. Ou nem tanto, porque sua mão esquerda ganha vida.

Tudo que aconteceu até então não existe mais, a mão de Tim – o Fist of Awesome, ou algo como Punho do Incrível – explica para ele, pois a linha do tempo foi alterada e agora os ursos são a espécie dominante do planeta.

A solução? Viajar através das eras para restaurar a linha do tempo, espancando todos os ursos e outros animais assassinos que aparecerem pela frente, salvando assim o universo!


Fist of Awesome é um beat'em up – ou melhor: um time-travelling-lumberjack-em-up – desenvolvido por Nicoll Hunt e financiado via Kickstarter em 2012. Como um bom indie, segue a onda vintage-retrô-saudosista, prestando uma homenagem aos jogos de porrada dos anos 90, mais especificamente Streets of Rage e Final Fight.

Os gráficos são ultra pixelizados e a jogabilidade não podia ser diferente da tradicional "siga em frente e bata em tudo que se mover", usando chutes e socos, pisando na cabeça dos inimigos ou distribuindo alguns golpes especiais.

A versão para iOS e Android, se não me engano, possui um sistema de gestos para tornar a ação menos sofrida mais interessante, mas qualquer um que experimentou um jogo de ação em uma tela multi-touch sabe bem que elas são muito mais adequadas a RPG's e aventuras gráficas.


Fist of Awesome é um jogo curto, que parece muito mais longo do que é em função do seu ritmo meio lento, mesmo com toda a pancadaria desenfreada e a trilha sonora frenética. O excesso de minions repetidos também não ajuda muito, mas o humor presente no jogo faz dele bem menos monótono do que poderia ser.

Gameplay:


- Ouvindo: The Decemberists - This Is Why We Fight

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