19 de abril de 2016
365 Vidas - Pink Hour
Outro dia me perguntaram qual seria um jogo bom de plataforma, de preferência gratuito, para uma pessoa que jogava Super Mario Bros. quando criança. Dada a tendência atual dos desenvolvedores em torturar o jogador, vide minha frustração com Guacamelee! ou Life of Pixel, fica difícil a tarefa de indicar qualquer coisa, mas tentei achar alguma que não fosse assumidamente sádica como Super Meat Boy.
De imediato, dei de cara com um que parecia atender os requisitos: Pink Hour, um jogo de plataforma gratuito e, ainda por cima, com um visual fofinho e retrô. Até assistir ao trailer, que não tem vergonha de assumir a dificuldade do jogo e termina com uma tela de Game Over...
Trine acabou sendo o jogo indicado, mas a curiosidade de conferir Pink Hour ficou no ar e, por ser gratuito, não custava nada passar alguns minutos de raiva. Só que, diferente do esperado, o jogo é bem tranquilo. Pelo menos na dificuldade normal.
A história de Pink Hour é bobinha, mas sejamos justos: isso é o que menos importa em um jogo de plataforma. Ainda assim, não faz mal explicar: no papel de uma secretária, você deve encontrar um documento perdido antes que seu chefe se dê conta. Para isso, você deve atravessar uma caverna cheia de inimigos e obstáculos.
Já ouviu falar de Kero Blaster? Eu não, mas Pink Hour é, segundo consta, um spinoff desse jogo. Na prática, isso significa que Pink Hour é, na verdade, uma propaganda jogável de Kero Blaster, do qual a secretária rosa é uma mera coadjuvante.
Por conta do seu caráter exclusivamente publicitário, Pink Hour é bem curto e, em menos de 10 minutos, você consegue zerar o jogo. Depois disso o modo Hard é habilitado, e aí as coisas ficam realmente difíceis, como no trailer.
Pink Hour cumpriu seu objetivo, de divulgar Kero Blaster, mas não me convenceu comprar o jogo, que me parece ter uma pegada semelhante à dos primeiros Duke Nukem. Ainda assim, valeu o download.
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