ATENÇÃO: O texto a seguir entrega a identidade do assassino de Laura Palmer. Se você não quer spoiler, assista ao episódio antes de continuar a ler.
Harold Smith está morto. Sentindo-se impuro por conta da traição da qual foi vítima, o recluso botânico tirou a própria vida. Antes do seu ato final de desespero, Harold destruiu sua casa, suas orquídeas e os diários que guardava, entre eles o de Laura Palmer.
No pouco que se salvou do diário, Cooper encontrou várias referências a BOB, um possível amigo de Leland que, desde o início da adolescência de Laura, a molestou de forma regular. Em uma passagem datada de poucas semanas antes da sua morte, a jovem escreveu: “Eu tenho que contar ao mundo sobre Benjamin.”
Benjamin Horne, uma figura importante e poderosa em Twin Peaks, foi amante de Laura Palmer durante o curto período em que a garota trabalhou no cassino/bordel One-Eyed Jack's, do qual ele era dono. Além disso, ele vive, como predito por MIKE, em uma “grande casa de madeira, rodeada de árvores, com muitos cômodos idênticos que são ocupados por almas diferentes, noite após noite”, o hotel Great Northern.
Junte essas informações ao fato de que Philip Gerard/MIKE, o ex-parceiro do assassino BOB, entra em convulsão no exato momento que Benjamin Horne aproxima-se dele, e temos agora o maior (e mais novo) suspeito do assassinato de Laura Palmer.
28 de março de 2016
21 de março de 2016
De Volta a Twin Peaks - Segunda Temporada, Episódio 6
"Às vezes queremos nos esconder de nós mesmos; não queremos ser quem somos. É muito difícil ser nós mesmos. É nessas horas que nos voltamos para drogas, álcool ou atitudes que nos ajudem a esquecer quem somos.
Isso, obviamente, é apenas uma solução temporária para um problema que continuará a voltar, e às vezes essas soluções temporárias são mais nocivas que o próprio problema.
Sim, isso é um dilema. Existe resposta? Claro que sim, como uma pessoa sábia disse com um sorriso: 'A resposta está dentro da pergunta.'"
– Mulher do Tronco
Em sua primeira visita a Cooper, o Gigante disse três coisas que, uma vez confirmadas, provariam sua intenção de ajudar: há um homem em um saco sorridente; as corujas não são o que aparentam; sem químicos, ele aponta. De mais prático, o Gigante ainda deu duas dicas: uma que inocentava Leo Johnson do assassinato de Teresa Banks, outra que indicava a existência de uma pista na casa do caminhoneiro.
O homem que aponta sem químicos é Philip Gerard, um vendedor de calçados, e a pista na casa de Leo Johnson é uma bota da mesma marca comercializada pelo homem de um braço só. Como Gerard já havia aparecido para Cooper em sonho – no sonho ele tinha o nome de MIKE – e nessa visão ele contou ao agente sobre sua relação com BOB, encontrar o homem de um braço só virou prioridade da força policial de Twin Peaks, pois através dele podem chegar ao assassino de Laura Palmer.
14 de março de 2016
De Volta a Twin Peaks - Segunda Temporada, Episódio 5
“Você quer saber qual é o segredo definitivo? Laura sabia. O segredo é saber quem matou... você!”
Em 2 de março de 1989 Audrey Horne infiltrou-se no cassino/bordel One-Eyed Jack’s à procura de provas do assassino de Laura Palmer. Antes de embarcar em sua missão, a jovem deixou um bilhete para Dale Cooper, mas o agente acabou esquecendo-se do recado em função de acontecimentos que culminaram com um atentado à sua vida.
Em sua investigação, Audrey descobriu que seu pai é o dono do local e tem o hábito de “entreter” as novas garotas, dentre as quais Laura, que teve uma curta carreira no cassino/bordel por conta do seu problema com drogas.
O preço a pagar pela brincadeira de espiã foi alto, e Audrey viu-se transformada em peão de uma conspiração que visa tanto o assassinato de Cooper quanto a tomada do One-Eyed Jack’s das mãos de Benjamin Horne.
Cinco dias depois de Audrey ter atravessado a fronteira canadense rumo ao One-Eyed Jack’s, Cooper encontra, finalmente, o bilhete deixado pela garota. Chegou, então, a hora de resgatá-la das mãos de Blackie e Jean Renault.
7 de março de 2016
De Volta a Twin Peaks - Segunda Temporada, Episódio 4
O que ALF e Twin Peaks têm em comum? Além de baixinhos de outros planos/mundos e uma certa obsessão dos personagens por comida, ambas as séries tiveram episódios escritos por Jerry Stahl. Ou nem tanto, no caso de Twin Peaks...
Jerry Stahl entrou para o time de roteiristas de Twin Peaks a pedido do agente de Mark Frost. Por ser um cara meio estranho e inteligente, Harley Peyton comentou que a escolha parecia certa, mas estavam todos enganados, pois Stahl era um junkie do tipo que abandonava reuniões para aplacar seu vício, isso quando não desaparecia após telefonemas misteriosos.
Segundo Mark Frost, o script que Stahl entregou era “completamente incompreensível, inútil, incompleto” e, para piorar, “tinha manchas de sangue”. Estrago feito, Frost tomou as rédeas e, pela primeira vez na série, reescreveu o roteiro do zero com a ajuda de Harley Peyton e Robert Engels. Mesmo assim, Jerry Stahl ainda foi creditado.
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