Aos nossos três leitores, caso eles ainda estejam por aí, nossos votos de um feliz Dia da Vida e de um 2021 um pouco mais normal.
Vida longa e próspera e que a Força esteja com vocês.
Aos nossos três leitores, caso eles ainda estejam por aí, nossos votos de um feliz Dia da Vida e de um 2021 um pouco mais normal.
Vida longa e próspera e que a Força esteja com vocês.
Criado por Tiago Junges, autor de Mighty Blade, Malditos Goblins!, Ronin, Amigo Dragão e mais outros trocentos jogos, NoteQuest é um dungeon crawler solo minimalista e super mortal.
O jogo foi produzido para os apoiadores do Coisinha Lab em 2019, com direito a cópia física na extinta Coisinha Box, mas a versão original (e a expansão) pode ser baixada gratuitamente no site do autor. Um financiamento coletivo recente viabilizou a produção de uma nova versão física incluindo o suplemento Mundo Expandido, e esse livro — eu imagino — deve ser vendido posteriormente na loja do Coisinha Verde, pois, provavelmente, tem gente que também perdeu o late pledge.
Embora dungeon crawl não seja sinônimo de RPG, muita partida boa (ou ruim) já terminou (ou começou) com os heróis explorando uma masmorra. E mesmo que a masmorra esteja no nome do sistema que formatou o hobbie, ela não se limita à sua versão de fantasia medieval, habitada por orcs e dragões; invadir a Estrela da Morte para resgatar a Princesa Leia, por exemplo, também é um dungeon crawl.
Muitos (se não todos) RPGs Solo voltados para o dungeon crawl trazem geradores de masmorra. Isso acontece, obviamente, por não existir a figura do Mestre de Jogo para preparar e gerenciar a masmorra, mas também pela necessidade de permitir a surpresa durante a exploração.
Embora meu irmão ainda tenha sua cópia do Aventuras Heróicas, não dá para ficar pegando emprestado sempre que eu quiser jogar, o que não são muitas vezes, é verdade… Como meu saudosismo não me permite gastar quase um salário mínimo na única cópia usada que encontrei à venda por aí, e como o jogo — tirando as miniaturas tóxicas de chumbo — é feito de papel, eu resolvi fazer minha própria versão.
Inicialmente a ideia era reproduzir apenas o tabuleiro, pois o resto — miniaturas e marcadores de cenário — viria do acervo que eu já imprimi em 3D. Entretanto, no meio do processo surgiu a ideia de desenvolver um modo solo, que acabou puxando algumas alterações nas regras, culminando nessa versão que eu chamei de Advanced Aventuras Heróicas (Solo), porque sou jogador massa-véia e acho bacana colocar o prefixo advanced em novas versões de sistemas de RPG.