19 de maio de 2017
Press Start - Thimbleweed Park
1987...
Um corpo jaz às margens do rio que passa por uma pequena cidade cheia de gente estranha; o FBI assume a investigação. Os sinais estão muito fortes esta noite... Twin Peaks? Não. Thimbleweed Park.
Os sinais estão muito fortes esta noite...
Lançado em 30 de março, Thimbleweed Park é uma aventura gráfica criada por ninguém menos do que Ron Gilbert e Gary Winnick, os pais de Maniac Mansion, do qual o jogo é um autêntico sucessor espiritual. Outros membros da equipe de 8 pessoas também trabalharam na LucasArts: David Fox, o criador de Zak McKracken and the Alien Mindbenders, e Mark Ferrari,o artista responsável pelos cenários de The Secret of Monkey Island.
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Twin Peaks
15 de maio de 2017
De Volta a Twin Peaks - Segunda Temporada, Episódio 8
Aconteceu novamente: o assassino de Laura Palmer fez outra vítima. Aconteceu novamente e nós fomos testemunhas; assistimos, sem firulas, à loucura e à violência às quais Maddy Ferguson foi submetida. Aconteceu novamente e, pela primeira vez nesse jogo de descobrir quem é o assassino, estamos à frente de Dale Cooper.
Escrito por Scott Frost - irmão de Mark Frost - e dirigido por Caleb Deschanel, este oitavo episódio de Twin Peaks muda o foco da investigação para o assassino. Acompanhamos Leland/BOB desde o início do dia, quando ele recebe a visita do casal picolé de chuchu Donna e James. Em todos os momentos seguintes, o pai de Laura é o que já estávamos acostumados a ver: um cara excêntrico, mas inofensivo.
Entretanto, sabemos que de inofensivo Leland/BOB não tem nada, e isso causa uma certa tensão quando o vemos, por exemplo, brandir um taco de golf às costas de Cooper. Tenso também é o momento imediatamente anterior a esse, quando o assassino tenta - sem sucesso - mostrar ao agente o seu conjunto de tacos de golf, armazenados no mesmo saco em que guardou o corpo de Maddy.
Há quem argumente que BOB não é real e que sua existência não passe de um artifício utilizado por Leland e Laura para diminuir o terror de um pai molestando a própria filha, mas o fato é que Leland e BOB habitam o mesmo corpo. Seja possessão demoníaca ou psicose, nunca sabemos quem está no comando; ou melhor: de vez em quando sabemos quando BOB está presente, pois ele é infantil como um vilão que torce o bigode assim que o detetive vai embora sem capturá-lo, mas nunca sabemos se estamos diante de Leland, fruto da boa construção do personagem e, obviamente, do excelente trabalho de Ray Wise.
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