Como eu já comentei antes, um dos meus pontos fracos é o horror cósmico. Então, quando o Jefferson Pimentel anunciou o início do financiamento coletivo de A Herança de Cthulhu, minha reação foi igual à de quando soube do projeto para a primeira edição brasileira de Call of Cthulhu: “Shut up and take my money!”
Com versões em português de Call of Cthulhu e Trail of Cthulhu, por que apoiar um RPG nacional de horror cósmico? Os motivos foram vários:
- o jogo tem uma modalidade solo;
- o autor é membro da comunidade RPG Solo, onde ele pode ser encontrado para trocar ideia e/ou tirar dúvidas;
- o jogo é “irmão” de Vampiro: Sozinho na Escuridão, um título querido entre a moçada da já citada comunidade do Facebook;
- em vez de colocar os jogadores no papel de investigadores que tentam impedir a volta dos Grandes Antigos, o jogo se passa em uma realidade pós-apocalíptica na qual Cthulhu voltou, uma premissa até então inédita nos RPGs de temática semelhante já publicados
em Pindoramano Brasil; - horror cósmico é um dos meus pontos fracos, já falei.
A Herança de Cthulhu é, em essência, um hexcrawl baseado nas mesmas regras simples e concisas de Vampiro: Sozinho na Escuridão. O sistema pode ser jogado no tradicional modo guiado, mas a grande quantidade de tabelas aleatórias deixa claro que o foco está em partidas sem mestre, tanto solo quanto cooperativas.
- Ouvindo: Karim Ouellet - Catastrophe