29 de junho de 2015
Press Start - EvilQuest
Em uma era há muito esquecida, uma arma de poder destrutivo – o Machado do Caos – foi forjada pelo demônio Tasrael. Deus, quase derrotado na batalha que se seguiu entre as forças do Plano Astral, escondeu o machado no reino dos homens e isolou as duas realidades, para que Tasrael não voltasse a recuperá-lo.
Milhares de anos de paz ininterrupta se passaram, e um homem – Galvin, aquele que muitos acreditavam descender de Tasrael – surgiu, levando morte, terror e destruição por onde passava. Acompanhado do seu exército, o Cavaleiro Negro marchou em direção ao castelo de Camelia, a fim de aniquilar o Rei Jerric e coroar-se como o supremo governante.
Traído por Tarkan, um de seus generais, Galvin acabou derrotado e capturado pelo exército real. Na prisão, seu objetivo de dominar o mundo ganha um novo fôlego ao descobrir que a lenda do Machado do Caos, há muito perdida, era real.
Desenvolvido pelo Chaosoft Games, um trio norte-americano, EvilQuest é um RPG de ação claramente inspirado em Legend of Zelda, com duas diferenças: gráficos feiosos e um personagem principal que é o mal encarnado.
Como muito jogo indie por aí, em poucas horas você completa a história de EvilQuest. Isso, entretanto, não quer dizer que o RPG seja fácil, e muitas vezes a tela de Game Over será o desfecho para o combate com os chefões barra-pesada e até mesmo alguns minions aparentemente inofensivos.
Apesar da vida ser mais fácil ao final do jogo, quando Galvin está bem poderoso, sempre fica a impressão de que a única habilidade necessária é a destreza do próprio jogador para desviar dos ataques e atingir os inimigos no momento certo, o que é bem frustrante para alguém acostumado a RPG's com combate baseado em turnos.
Como não fui da turma do Super NES – ou da turma de qualquer Nintendo, pra falar a verdade – não nutro um saudosismo por Legend of Zelda. Ainda assim, EvilQuest conseguiu ser um jogo divertido para mim. O segredo é não se importar com a "arte" feita no Paintbrush, curtir humor negro e o mais importante: ter uma boa dose de masoquismo para o grinding praticamente obrigatório.
- Ouvindo: Avi Buffalo - What's In It For?
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